segunda-feira, julho 23, 2007

Working...

Isto aqui trabalha-se!
Sem revelar aquilo em que trabalho, devo dizer que gosto muito do que faço.
Nunca revelei, pois não? Nah! Não disse! Ehehehe...
Falta pouco para as férias.
Devo referir que nos tempos livres ando cada vez com maior vontade de abraçar um projecto musical. Caso o faça, de qualquer das formas não o tenciono revelar aqui.

Até breve, caros leitores.

sexta-feira, julho 13, 2007

Antes...

Tive oportunidade de assistir a Air.
Estes franceses deram um concerto bastante morno.
Continuo a preferir os álbuns...

MERECEM TUDO!

Simplesmente fenomenal o concerto de Fischerspooner ontem à noite no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Actuação incluída no Festival "Dance Station", este Nova-Iorquinos conquistaram a pulso o seu lugar de honra na história do recinto. Musicalmente irrepreensíveis. Uma postura em palco como acho que nunca vi. Que presença assustadoramente poderosa do seu "frontman"!
O próprio espectáculo em si estava tão bem cuidado, que dificilmente não impressionava todos os presentes. Os Fischerspooner protagonizaram em Lisboa um espectáculo de música, teatro, dança... Enfim, protagonizaram todo o conceito artístico que defendem!
Obrigado Fischerspooner!
Voltem mais vezes! Mal podemos esperar por vos receber novamente...

sábado, julho 07, 2007

Rescaldo do "13º Super Bock Super Rock"

Caros leitores, terminada mais uma edição deste Festival, que há a contar?
Não sendo um fã incondicional de nenhum dos participantes que lá íam tocar este ano, ali me desloquei com o intuito de apreciar a música de várias bandas que de alguma maneira me conseguem tocar, ou que então, pelo hype que as envolve, quis observar para perceber o seu valor. Optei por não assistir a todos os concertos, uma vez que aquilo que me despertava realmente interesse, actuava no fim de cada noite e assim, podia estar plenamente atento e apto para apreciar, sem o cansaço habitual de quem esteve um dia inteiro a ouvir música, de pé e ao sol. Vou começar por referir as actuações que tive interesse em assistir:
> Metallica;
> Bloc Party;
> Arcade Fire;
> Jesus and Mary Chain;
> LCD Soundsystem;
> Interpol;
> Underworld.
Destas, curiosamente, aquelas que realmente me fizeram valer o bilhete para os 4 dias foram nem mais nem menos que os 4 cabeças de cartaz do festival:
> Metallica;
> Arcade Fire;
> LCD Soundsystem;
> Underworld.
Foram sem dúvida, para mim, estes os quatro momentos altos do festival.
Passando a analisar, sucintamente, cada um dos concertos a que assisti.
Metallica - Sem ser um fã incondicional, tenho de referir que superaram todas e quaisquer expectativas que eu pudesse ter. Grande concerto, excelentes interpretações musicais, excelente trabalho cénico, boa disposição. Que mais há a dizer? Foram o melhor momento de todo o Festival deste ano. Tiveram mais público que qualquer outra banda e esse público esteve com eles, mais do que com qualquer outra banda. Sem dúvida, os grandes vencedores deste Festival.
Bloc Party - Actuação competente de uma banda que apesar de todo o "hype" promovido nomeadamente pela imprensa musical britânica, me parece não ter muito margem de progressão. Algo monótonos, constituem uma banda simpática e com alguns "hits" relativamente bem conseguidos, acusam no entanto, a meu ver, alguma falta de consistência. A ver vamos.
Arcade Fire - Banda de características próprias. Muito bons mesmo! Têm o seu próprio estilo. Muito boa disposição! A nível musical podem ainda progredir mais, no entanto são já uma banda a ter em consideração e confesso que conseguem agarrar um público. Aguardo ansiosamente para ver o seu trabalho futuro.
Jesus and Mary Chain - Actuação de uma extrema pobreza. Inexpressividade gritante do vocalista, como face mais visível de uma banda actualmente sem alma. Não sei que mais dizer.
LCD Soundsystem - Nada mau! Mesmo nada mau! Mais uma banda que tem qualquer coisa ali que não se sabe explicar. Muito bom! Também aqui, há muito para crescer, mas temos margem de progressão e vamos ver no que isto vai dar. Conseguiram salvar a noite! Excelente desempenho...
Interpol - Banda com um "hype" do tamanho do mundo em seu redor. Ouvi-os atentamente do princípio ao fim. Não percebi muito bem o que têm de especial. Fãs, são bastantes. Os elementos da banda, vestem-se muito bem. Musicalmente, soaram-me algo repetitivos. Uma monotonia monótona. Mesmo os "hits" parecem-me todos iguais. Vamos ver se dão algo mais no futuro, no entanto, confesso que no fim do concerto, continuei a questionar-me acerca da razão de terem tantos fãs.
Underworld - Um grande momento para finalizar um grande Festival. Excelente actuação mesmo! Foram grandes! Com uma presença em palco invejável, principalmente quando os intrumentos que usam não são assumidamente apelativos à vista. Vários foram os momentos altos desta actuação. Vários! No fim, ficou a sensação de termos sido autenticamente atropelados por uma onda de som contagiante que levou muita gente à "loucura" temporária. Parabéns! Fecharam em grande esta edição do "Super Rock"!
Nota positica para a "Organização do Festival" quer pelas condições oferecidas, quer pela escolha das bandas participantes, que se notou na generalidade, ter sido criteriosa.
Nota negativa para a colocação de uma banda como os The Gift num horário nada de acordo com a sua dimensão. Sinceramente, acho que a banda portuguesa não devia ter aceite participar no Festival. Quando bandas claramente de menor dimensão têm mais destaque, não vale a pena. Eles não têm culpa de ser portugueses. Mereciam no mínimo, actuar em plena noite. Quem sabe, se não poderiam mesmo ter sido cabeças de cartaz.
Nota negativa igualmente para alguma imprensa musical portuguesa que por vezes se mostra claramente incapaz de analisar uma banda como os Underworld. Houve excepções e estas são de felicitar!